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A velha, o porteiro e a travesti
Contos

Autor: J. Bildsman (pseudônimo)
84 páginas
Ano: 2019
Editor: Fabiano Gumier Costa
Publicação independente

ISBN: 978-85-907235-3-0

“Literatura marginal urbana” é como J. Bildsman define estilo e temáticas desse livro. Alguns ficarão chocados com o linguajar e acontecimentos inusitados, retratando violência, sexo, bebedeiras, dor, morte, humor negro. Outros encontrarão semelhanças com Rubem Fonseca e Charles Bukowski, influências evidentes. Mas não pense que esses contos se resumem a escatologias e imoralidades apenas para apavorar “homens de bem”. Em quatro contos, Bildsman mergulha nas entranhas de Belém e João Pessoa, demonstra conhecer ruas e personagens, traz verdade aos acontecimentos, critica costumes com ritmo narrativo envolvente. Os seres urbanos invisíveis – porteiros, travestis, prostitutas, bêbados e catadores de resíduos – ganham vez em narrativas fantásticas e podem ser lidos ou criticados de diferentes perspectivas. O ridículo da modernidade, consumismo e tecnologia aparece em “O tomate e o celular”.  Em “Reenquadramento Moral Juvenil”, escrito em 2015, o autor faz previsões sobre mudanças em país fictício, com ascensão da extrema direita, e qualquer semelhança com a realidade brasileira não é mera coincidência. Em “Caravan”, um jovem hospitalizado narra suas dores e sofrimentos enquanto analisa a rotina de morte e doença. Em “Jesus Operário”, há uma releitura contemporânea desse personagem em uma cidade industrial no interior mineiro, transformando-o em um adolescente pobre, que trabalha na pequena marcenaria da família. Certamente esse livro impactará as pessoas.

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J. Bildsman é um heterônimo criado por Fabiano Gumier Costa. As falas e opiniões dos narradores e personagens são fictícias e não têm relação com alguém em particular.

Capa - a velha... 10outubro2019_4-resolu
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