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LIVROS
Fabiano Gumier Costa
InÃcio: Bem-vindo
InÃcio: Trabalhos
A moça da varanda (2019)
Autora: Maria Gumier
ISBN: 978-85-907235-2-3
O livro traz 26 contos de assombração escritos por Maria Gumier, que os ouviu durante toda a sua infância e reproduziu para seus filhos e outros familiares. Essas histórias assustadoras vêm de um tempo em que não havia luz elétrica e o regime solar ditava a rotina dos homens do campo; a noite era assustadora e repleta de seres maus, vingativos, condenados ou brincalhões marotos. Incutir medo nas crianças e respeito pela noite era uma eficiente maneira de fazê-los dormir cedo para enfrentar o dia seguinte na lida da roça. Como a região foi ocupada por muitas famílias italianas a partir de 1889, foi natural a hibridização de mitos e lendas europeias com a natureza e o folclore local. Certamente, essa será uma divertida e assustadora leitura.
A velha, o porteiro e a travesti (2019)
Autor: J. Bildsman
ISBN: 978-85-907235-3-0
Nesse livro, o autor escolheu como cenários Belém, João Pessoa, Belo Horizonte e Ubá. Situações por vezes absurdas e caricatas são criadas para representar aspectos de uma realidade comum e cruel com parcelas de nossa sociedade. Por exemplo, o conto “Lavagem”, que se passa nas ruas de bairros praianos de João Pessoa, chama a atenção pelo esforço do autor em desconstruir a língua portuguesa, no intento de reproduzir fala e pensamento do protagonista/narrador, que circula pelas ruas da cidade coletando restos de alimentos para criar “poico”. Com sua “literatura marginal urbana”, J. Bildsman apresenta enredos nada previsíveis e possivelmente indigestos, dependendo do leitor.
Ser assimétrico (2020)
Autor: Fabiano Gumier Costa
ISBN: 978-85-907235-5-4
O livro reúne 27 poemas. Destaque para o poema “Crise na roça”, um bucolismo às avessas em que o poeta se decepciona com a decadência do meio rural. As mazelas do homem sobre o meio ambiente surgem em destaque nas composições “Meu ribeirão”, “Praga” e “A raposa da serra”, dentre outras. O amor não realizado (ou perdido) aparece em vários poemas como em “Contato” e “Contra a corrente”. Em “Restinga” o poeta se metamorfoseia em planta, árvore e ecossistema. Desenvolve-se, morre e renasce como tais.
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