Cordel Maconha é Medicinal

Maconha é a planta mais perseguida e proibida do mundo todo, mas nem sempre foi assim. Há registros de que essa planta ocupou posição de destaque na medicina, na alimentação e em rituais religiosos durante milhares de anos, em diferentes culturas. Com origem na Ásia Central (Afeganistão, Índia, China...), foi pela espalhada pelos seres humanos no mundo todo, dadas suas diversas aplicações, em um processo de domesticação das espécies Cannabis sativa e Cannabis indica. São centenas de variedades cultivadas pelo mundo, dependendo do interesse principal.

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Cânhamo é o nome que se dá às variedades de Cannabis sativa com baixo teor do composto psicoativo mais conhecido: o THC (até 0,3%). Vários tipos de Cânhamo foram plantados pelo mundo com a finalidade produção de fibra vegetal. Acima dessa concentração de THC (0,3%), dá-se o nome genérico de Maconha: a temida, proibida, perseguida e demonizada, principalmente a partir do século XX e na onda da guerra às drogas mundial capitaneada pelos EUA. Maconha também inclui todas as variedades da espécie Cannabis indica.

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Atualmente vários países do mundo liberaram o cultivo terapêutico e/ou adulto das espécies de maconha e o Brasil segue retardatário nessa regulamentação. Mas respiramos um ar de esperança graças à luta de vários movimentos populares, pesquisadores e associações de pacientes canábicos, que fazem uso de extratos vegetais (óleos full spectrum) e experimentam melhoras significativas na qualidade de vida e controle de doenças graves (artrite, fibromialgia, autismo, epilepsia, Alzheimer, dor, câncer...). Nesse momento, tramita no Congresso Nacional o PL 399/2015 que trata da regulamentação da maconha medicinal no Brasil e é agora que devemos estar atentos para que o Estado brasileiro não trabalhe apenas em favor da indústria farmacêutica, mas que permita às famílias de pacientes o direito de plantar e produzir óleos a baixo custo.

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